PMB com oficinas de crochê na região Sudeste do país - Projetos Meros do Brasil

Agosto foi mês de crochê na região Sudeste onde o Projeto Meros do Brasil (PMB) tem atuação. Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro, esses foram os estados que tiveram uma cidade contemplada pelas oficinas de maxi crochê e amigurumi realizadas pelo projeto.

Em São Paulo, foram os moradores de Santos que aprenderam novas receitas de bichos feitos em maxi crochê. Nas nossas oficinas o tema para a confecção dos bichos é o fundo do mar.

“Promover essa oficina é unir aspectos importantes para o projeto, que é levar à população local conhecimentos sobre os meros e seus ambientes por meio do relacionamento direto com as pessoas, de forma descontraída e muitas trocas de vivências”, conta com entusiasmo a supervisora do projeto em São Paulo, Vanessa Kuhnen.

Nesta oficina o PMB teve a parceria do Museu de Pesca, onde foi realizada a oficina e onde será a exposição “Fundo do Mar” das peças produzidas. O PMB contou também com a parceria do ateliê Cafusa Moda que teve uma representante facilitadora nos conhecimentos em Maxi Crochê.

 

No Espírito Santo, o grupo foi formado essencialmente por mulheres de comunidade tradicional de Conceição da Barra. Em parceria com a Prefeitura e o Setor de Gestão de Geração de Emprego e Renda, o Projeto Meros do Brasil chegou a essas mulheres e propôs um dia de troca de conhecimentos e experiências tanto nos ambientes marinhos quanto nas técnicas de crochê. “A maioria, mesmo já tendo o domínio deste artesanato, não teve o entusiasmo baixo, ao contrário, queriam aprender mais, saber fazer os bichinhos do fundo do mar, os amigurimis”, conta com empolgação Lorena Lopes, supervisora do projeto no Espírito Santo.

As instrutoras da técnica Inah Sátiro e Juliana Rodrigues Caldas, ambas integrantes do Laboratório de Zoologia Marinha da UFES, falaram da importância dessa oficina como possibilidade de geração de renda, e a relação entre a arte e a conservação. Algumas integrantes do curso já contavam com o crochê como renda complementar.

 

No Rio de Janeiro o grupo foi bastante diversificado e angariado essencialmente pelas redes sociais do projeto. “Foi uma experiência única, com públicos de diferentes partes da cidade e idades variadas, mas com um interesse em comum: os amigurumis do fundo do mar”, conta Luana Seixa, supervisora do projeto no Rio de Janeiro, que complementa com bastante otimismo “a produção não parou no dia da oficina, temos um grupo no whatsapp que até hoje troca dicas, receitas de crochê e junto a conscientização ambiental”.

No Rio de Janeiro, mais precisamente em Niterói, a parceira foi com a prefeitura com o espaço no Parque das Águas e com a professora Clarissa Werneck, do ateliê Linha Minha.

 

O Projeto Meros do Brasil é realizado pelo Instituto Meros do Brasil em parceria com nove instituições de ensino e pesquisa comprometidas com a conservação marinha no país: UFPA, UFPE, Ufal, Movimento Cultural Arte Manha, Ufes Ceunes, Unirio, Instituto de Pesca SP, Museu de História Natural do Capão da Imbuia e Instituto Comar.

O Projeto Meros do Brasil conta com o patrocínio Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

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